01 maio, 2005

Rock´n´Roll can never die

Acabo de chegar de uma festa que seria uma versão de outra muito conhecida em São Paulo, a Trash 80´s. No inicio, muisquinhas internacionais bem bacanas dos anos 80, mas estava tudo um pouco desanimado, lá pelas tantas começou a tocar uma bandinha, na primeira música que não me recordo qual, só conseguiamos ouvir a voz do vocalista, os instrumentos não deviam estar bem sintonizados ou alguma coisa do tipo, muita reclamação de algumas pessoas na platéia, que pelo jeito eram experts em sonorização, pois gentilmente gritavam milhares de sugestões para o vocalista sem se esquecerem de chamá-lo carinhosamente de "animal", isso quando no final de cada sugestão não gritavam palavras de incentivo que rimam com jambú e baralho. Duas músicas depois parecia estar tudo ok com o som, mas para a minha surpresa, durante o intervalo entre as músicas, as mesmas pessoas que dançavam e cantavam enquanto a banda tocava, misteriosamente sofriam algum tipo de mutação de personalidade e faziam súplicas para que a banda fosse embora ou apontavam os polegares para baixo.
Tá certo que a banda Los Canalhas não foi a mais afinada que eu já ouvi na vida, foi até bem ruinzinha pra dizer a verdade, mas pô, o que se esperar de um som em uma festa chamada Trash 80´s? Se achou ruim, vai pra boate ou rave mais próxima e se divirta.
Eu sei que me diverti muito ouvindo clássicos do Rock dos anos 80 somados a músicas de programas que marcaram minha infância, como O Carimbador Maluco, Superfantástico e Pular Corda.
Lá pelas três da manhã Los Canalhas foram embora e entrou um DJ com um repertório que acredito ser o que está rolando atualmente nas boates, foi a deixa pra todos os insatisfeitos pularem e dançarem ensandecidamente e também para eu perceber que já estava na hora de voltar para casa.
Longa vida ao Rock´n´Roll e a todos os canalhas que não o deixam morrer.

Um comentário:

Thais Coimbra disse...

Você não sabe como eu fico feliz por termos os mesmos gostos e críticas...
:***