16 novembro, 2005

Ken Park

Assisti, há alguns dias, um pequeno documentário no DVD de “A Profecia” no qual um dos diretores falava de filmes os quais você é uma pessoa antes de assistir e outra depois. É exatamente isso que acontece quando se assiste Ken Park.
Se trata de um filme feito pra incomodar, trata na sua maior parte dos piores defeitos que o ser humano pode ter: adultério, abuso sexual, alcoolismo, drogas, violência, entre outros. Por incrível que pareça a parte mais leve e que passa um certo tipo de esperança para o espectador é um ménage a trois quase no final do filme.
Ken Park é um filme sem atores principais, com pequenas histórias contadas individualmente a respeito da vida de cada integrante de um grupo de cinco amigos, até o personagem que dá nome ao filme aparece somente nos momentos em que sua história é contada.
Não recomendo este filme, mas como disse no início, quem chegar a vê-lo com certeza não será mais a mesma pessoa. O único mérito de Ken Park, e acredito que foi proposital, é que a visão da combinação de tanta coisa ruim que um ser humano pode representar com certeza nos faz querer ser uma pessoa melhor.