Passou o dia inquieto, tramando planos, ensaiando vozes, inventando diálogos e imitando passos de dança que via nos bailinhos quando era criança. Falava sozinho, ria, gargalhava, finalmente seu dia ia chegar, tudo seria seu, tudo o que havia sonhado se realizaria, vinha se preparando para aquilo há trinta anos, trinta anos meu Deus!
Finalmente havia descoberto como fazê-lo, e seria a primeira coisa a fazer na manhã do dia seguinte, todos iriam saber quem ele era, outrora rejeitado, agora seria erguido pelas massas, a glória enfim!
Iria sim! Iria finalmente dominar o mundo, tudo sempre estivera ali: a um palmo de seu nariz e para ele tudo parecia nebuloso, mas não mais! Não mais! Gritava de excitamento, corria pelo corredor, depois se virava e corria tudo de novo. Ele era o homem certo na hora certa e amanhã todos iam saber disso, “por hoje basta”, pensou, “mundo prepara-te para mim. Por que amanhã, conhecer-me-ás!”. Tomou um copo de leite e foi dormir.
Finalmente havia descoberto como fazê-lo, e seria a primeira coisa a fazer na manhã do dia seguinte, todos iriam saber quem ele era, outrora rejeitado, agora seria erguido pelas massas, a glória enfim!
Iria sim! Iria finalmente dominar o mundo, tudo sempre estivera ali: a um palmo de seu nariz e para ele tudo parecia nebuloso, mas não mais! Não mais! Gritava de excitamento, corria pelo corredor, depois se virava e corria tudo de novo. Ele era o homem certo na hora certa e amanhã todos iam saber disso, “por hoje basta”, pensou, “mundo prepara-te para mim. Por que amanhã, conhecer-me-ás!”. Tomou um copo de leite e foi dormir.